quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pocahontas 2


...Os portões abrem-se e o sonho começa. O corpo separa-se de nós como se entra-se num conto de fadas. As cores invadem o olhar, verde, amarelo, vermelho, todas as cores reunidas num jardim de perder de vista. Árvores de todos os tamanhos e tipos onde nos podemos esconder e nelas encontrar um refugio. Tudo nos parece retirado de um livro de conto de fadas que liamos noite apos noite, no anseio de tudo o que liamos fosse verdade. Ao longe um casa que nos recebe e conforta.
Somos só nós, o mar verde de árvores, o rio que de dia é pintado de laranja e noite cor de prata iluminado pela lua e a brisa que nos traz um perfume que nos preenche a alma.
O silêncio é ensurdecedor.
Aqui é fácil voltarmos a acrecitar em fadas, duendes, príncipes e princesas, elfos e bruxas. Porque tudo aquilo que pensamos que nao existe, está a nossa volta. E acontece.
É da varanda do quarto que o meu olhar se perde e anseio que o tempo pare. Mais a frente avisto os pequenos trilhos que conduzem ao bosque, onde as lendas se tornam em realidade. É o presente que conta. Do futuro, ninguém sabe.
Nas margens do rio, um pequeno barco a remos, à espera que alguém lhe dê vida. A água é transparente, conseguimos ver a euforia dos peixes de um lado para o outro, num vai e vêm constante, como se estivessem ali para nos dar as boas vindas. Remar ali, faz-se sentir como a Pocahontas, que explorava os rios como se fossem seus, querendo descobrir os seus segredos, que amava a natureza, que conseguia ver as cores do vento e ouvir as vozes da montanha. E em cada pedra, planta ou criatura vê uma alma, um ser......
Terminada a viagem e hora de partir do sonho e voltar a realidade, com a esperança de algum dia poder voltar aquele conto de fadas.

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